29/01/2012

É de batalhas que se vive a vida!


Gostaria de ter o dom de voltar no tempo, de poder perceber as burradas feitas antes de cometê-las. Gostaria de ser diferente na minha forma de pensar e agir, gostaria que o meu cérebro não fosse o mais forte e que o meu coração tivesse o poder de comandar as coisas. Queria ser mais e menos emotiva, menos controversa. Mais decidida e queria conseguir aceitar as coisas com mais facilidade.
Ainda bem que nada é em vão nessa vida, que sempre aprendemos uma lição. Ainda bem que de tudo se pode tirar proveito.

O mundo parou, passei do ponto. Fui obrigada a descer. Novos desafios irão surgir, novas expectativas, novas derrotas e sem dúvidas novas vitórias.
Perdi uma batalha, recuei da guerra. Cansei de fracassos, cansei de tentativas em vão. Lutei até minhas forças, utilizei as armas que eu tinha, não vou sair a luta e menos ainda comprar novas armas. Cessei fogo.
E já dizia Raulzito:

"Queira! (Queira!)
Basta ser sincero
E desejar profundo
Você será capaz
De sacudir o mundo
Vai!
Tente outra vez!
Humrum!...

Tente! (Tente!)
E não diga
Que a vitória está perdida
Se é de batalhas
Que se vive a vida
Han!
Tente outra vez!..."

E não é que a outra vez chegou???? Lá vou eu. Bóra tentar!
FIM!

28/01/2012

Amor com sabor!

A vida é feita de inícios e finais. Certa vez li em algum lugar que as coisas sempre acabam bem. Se as coisas ainda não estão bem é porque ainda não chegou o final. Virou um mantra. Por vezes esquecido.
Se apegar na defesa de destino, de acaso, de acontecimentos que levam a outros acontecimentos e que tudo tem um motivo e acreditar que não estamos aqui por nada.
A pessoa que senta ao nosso lado no ônibus, tem um motivo para estar ali. Ela está indo para algum lugar. 
Passei a acreditar em amor. Não que eu não acreditasse que é possível amar. Somente não acreditava que podemos amar e sermos amados na mesma intensidade. Isso não é destino, é o Universo. Isso apenas é acontecimentos. Aconteceu de eu encontrar o amor. Aconteceu de eu a´prender a lidar com o amor. 
Lidamos com as coisas o tempo que é necessário. As melhores parcerias terminam por motivos esdruxulos, nem por isso perdem o seu encanto. As melhores obras podem simplesmente sumirem, mas nada é capaz de tomar o seu lugar.
Assim é a vida, as coisas vão acontecendo. Por vezes iniciando, por vezes finalizando. De tempos em tempos um novo ciclo vai surgindo, de tempos em tempos acontecimentos vão mudando o rumo das coisas. Sonhos que tanto pareciam importantes vão dando lugar a outros desejos. 
Sonhos sonhados juntos são os piores, pois esses deixam um vazio. Um plano que não sairá do papel, pois perde-se o sentido. Perde-se a razão. O motivador.
O ideal do mundo seria um mundo de solidões conjuntas. Eu fico sozinha ao lado de quem estiver sozinho, mas insistimos em encontrar alguém, insistimos que precisamos de outra pessoa, apesar de sabermos que a felicidade é individual. Apesar disso ainda acreditamos que para sermos felizes precisamos de alguém para dividir a vida.

Me considero solitária. Gosto de estar sozinha, gosto de andar sozinha, gosto de ficar no quarto vendo TV sozinha... aprendi a estar comigo mesma, aprendi a me curtir, porém eu também aprendi a viver com outra pessoa, a curtir outra pessoa, a ver TV com outra pessoa... aprendi que não preciso estar sempre sozinha, que não preciso tomar decisões solitárias, que posso dividir as coisas mantendo a minha individualidade.
Aprendi o significado de amor, o quanto é importante na minha vida amar. O amor é muito além de uma simples relação, transcende tempo e estado civil. Vai muito além de rótulos. Tem muito mais haver com parceria, respeito, amizade e carinho do que com sexo. Sexo se pode fazer com qualquer um, mas amar é para poucos. 

18/01/2012

Eu e eu, comigo mesma!

Boa noite, bom dia, boa tarde. Não importa o turno, o importante é que seja bom!
Não tenho muita coisa para escrever, tenho passado por um vazio intelectual. Tem faltado muita criatividade na minha semana.
Ando pesquisando sobre projetos que eu possa desenvolver. Não quero começar algo sem ter um prazo para terminar.
Ando mais sentimentalista, querendo coisas que a vida talvez nem queira dar-me. 
Sempre pensei ser uma pessoa extremamente decidida, mas convivendo com pessoas assim percebi que eu sou o cúmulo da mudança de ideia. Mudo de ideia, de ponto de vista. Perco a vontade, recupero. Sou indecisa. E daí? Que diferença vai fazer na minha vida tomar uma decisão sem volta, ou voltar nas decisões tomadas? Acho que mais do que ser confusa, aprendi a não ser orgulhosa.
Tenho feito muito e ao mesmo tempo nada. Minha qualidade de vida não tem melhorado nem um pouco, minha vida está melhor. As coisas tem acontecido mais facilmente e aparentemente da forma correta.
O que você tem haver com o que eu conto? Nada. Escrevo aqui e sinto que estou escrevendo para um vazio infinito.
Assisto filmes, sonho acordada, quero mudar. Mas mudar o quê exatamente? Fazer o quê de diferente?
Para esse ano estou tão preguiçosa que nem ao trabalho de escrever resoluções eu me dei. Tanto faz para mim se vou engordar ou emagrecer. Sei que não vou mudar meu comportamento. Pior que isso, sei que não vou mudar.
O que me difere do que eu era ontem? Apenas o dia. Com o passar do dia vou percebendo o quanto falso é a mudança do ser humano. Não mudamos, nos adaptamos. Não sei se estou disposta a cair novamente em uma zona de conformismo. Não sei se tenho interesse em mudar minhas atitudes por qualquer que seja a pessoa. Não sei. Simples assim.
Como não sei de nada. E tenho curtido muito meu momento de ignorância e intolerância. Continuarei assim até ver que posso prejudicar-me, aí será necessária uma repaginação. Por enquanto seguirei trilhando caminhos conhecidos e certos rumo ao amanhã, ao hoje, a lembrança do ontem... tanto faz onde vou chegar. O importante é não ficar estagnada e de alguma forma fazer a diferença nem que seja na minha própria vida, porque se tem uma coisa que eu amo muito, é ser eu mesma!